Vinho frisante x vinho espumante: entenda a diferença

Qual é a diferença entre vinho frisante e espumante? Não fique chateado se você é novo no mundo dos vinhos e não sabe a resposta para essa pergunta. Essa dúvida é muito comum e poucas pessoas sabem explicar corretamente qual é a diferença entre esses dois vinhos.

A aparência e o sabor semelhantes é o que mais confunde as pessoas na hora de distinguir qual vinho é frisante e qual é espumante. A seguir, explicaremos detalhadamente quais são os diferenciais de cada um desses tipos de vinho.

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O que diferencia o vinho frisante do vinho espumante?

Se os dois vinhos forem colocados em taças lado a lado, poucas pessoas saberão distinguir qual é qual. Além da aparência gasosa, ambos apresentam frescor e acidez. Para saber diferenciá-los é preciso analisar outros aspectos:

Frisante

O gás carbônico encontrado nos frisantes é produzido naturalmente durante o processo de fermentação da uva e esta é uma bebida com baixa concentração de gás, ou seja, têm apenas metade do gás carbônico encontrado nos vinhos espumantes. O frisante, portanto, é obtido da pré-produção de um espumante.

A uva dos frisantes é fermentada apenas uma vez e é a partir dessa única fermentação que todo o gás carbônico encontrado no vinho é produzido. Muito cuidado para não confundir os frisantes com as cidras, bebidas mais baratas e muito populares no Brasil. Por serem bebidas com gás carbônico inserido artificialmente não podem ser consideradas nem frisantes nem espumantes.

O frisante pode ter uma graduação alcoólica que varia entre 7% e 14%. Em alguns casos, são menos alcoólicos que os espumantes e, por isso, têm sabor mais leve e discreto. O melhor exemplo de frisante são os Lambruscos, produzidos na Itália, mas é possível encontrar bons frisantes no mundo todo, inclusive no Brasil.

Espumante

Como dissemos, o espumante é um vinho com maior concentração de gás carbônico e é originário da segunda fermentação de um vinho base que já havia sido fermentado.

Os espumantes costumam ser mais alcoólicos que os frisantes e, além disso, a pressão dentro da garrafa dos espumantes é muito maior. Nos frisantes, essa pressão varia entre 1,1 e 2 atmosferas; já nos espumantes, a pressão mínima é de 3 atmosferas, podendo chegar até 6.

É por causa da pressão de sua garrafa que esses vinhos formam espuma quando são abertos e servidos. Os primeiros vinhos espumantes foram produzidos na França. No entanto, praticamente todos os países vinícolas produzem seus próprios espumantes na atualidade. Veja a seguir os diferentes tipos de espumantes:

• Prosecco: vinho específico do nordeste da Itália, região conhecida por seus excelentes vinhos brancos e espumantes;
• Asti: um espumante elaborado com as uvas moscato, tem um sabor mais adocicado e baixo teor alcoólico. É tradicionalmente feito por meio de um método específico, com uma única fermentação em tanques com retenção de gás carbônico;
• Sekt: é o espumante da Alemanha que tem a doçura típica das uvas usadas na sua produção. O sekt de tipo seco é chamado de trocken;
• Cavas: é o espumante próprio da Espanha, produzido na região da Catalunha e de Penedés. O clima mediterrâneo influencia muito o sabor das uvas.

Champanhe

O champanhe nada mais é do que um tipo de vinho espumante de altíssima qualidade. Você sabia que o verdadeiro champanhe é produzido exclusivamente na região de Champagne, na França? E somente os rótulos produzidos nessa região e que seguem os procedimentos padrões podem ser classificados como champanhe.

Trata-se de um vinho fino, com uma das produções mais complexas da vinicultura, envolvendo várias etapas. Eles devem ser provindos da fermentação das uvas chardonnay, pinot noir e pinot meunier.

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